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Congregar é

preciso

Quando o verbo agregar se vai banalizando em diferentes fóruns de debate, seja por desconhecimento, seja por soar bem ao ouvido de quem faz o auditório, a audiência e – não receemos as palavras – de quem faz gosto em ouvir-se a si próprio, diante dos seus pares, dos seus públicos, dos seus fiéis ou prováveis seguidores, eis que, na comunicação que dá suporte às comemorações dos trinta anos da Associação Portuguesa para o Estudo Clínico da SIDA (APECS), emerge outro verbo parecendo igual. Mas que, bem vistas e avaliadas as coisas, não é. Por ser e representar muito mais do que isso.

Tem corpo. Tem alma. Tem racional e emocional na conjugação perfeita. Sem pôr nem tirar. Perpassa entrevistas, artigos de opinião, conversas laterais, reuniões preparatórias, diferentes momentos, espaços diversos, a sul, a norte, ao centro de uma data que a todos interpela. Médicos de múltiplas especialidades, investigadores, enfermeiros, profissionais de todo o arco da saúde, parceiros institucionais, indústria farmacêutica, associações e sociedades científicas, por todos os interlocutores ou, na sua maioria plena, o verbo congregar é conjugado com toda a naturalidade deste mundo quando se trata de falar sobre a APECS, os seus méritos, o que, no plano teórico e acima de tudo pontuando a sua ação, lhe é particular e, provavelmente, razão explicativa de uma longevidade sempre renovada, a cada ano que passa, a cada novo desafio, por mais gigantesco que se lhe depare. Congregar é, foi sempre, na interpretação simples e autêntica da APECS, um modo de estar no mundo a que o novo século vai sendo useiro e vezeiro em chamar de boas práticas… Para a APECS, as sucessivas gerações de dirigentes têm dado o exemplo de como devemos convocar os talentos, nas respetivas áreas de competência, e deles captar o seu melhor. Numa prática que, nem sempre pacífica – e ainda bem –, não deixa de trazer à evidência uma realidade difícil de contrariar: que a debater é que a gente se entende e se alinha em nome de uma missão que a todos cabe. Especialmente a nós, que temos o dever irrevogável de fazer incidir sobre a Saúde os holofotes da Vida. E quando, por vezes, tantas vezes, não conseguimos ser bem-sucedidos nessa tarefa, nesse desígnio de quem sobe ao palco da Saúde, seja qual for o papel que nos é confiado, nada nos pode desmotivar. Porque o caminho, esse, não admite marcha-atrás. Apesar dos entraves, dos desafios, das rasteiras que o espaço e o tempo nos reservam. Daí a importância e toda a extensão do verbo congregar na APECS. Que quer dizer – e diz – aproximação de conhecimentos, experiências, vontades, inconformismos, inquietações, desassossegos no melhor sentido da palavra. Uma aproximação que, respeitando as diferenças, cuida de harmonizar. No propósito comum de tudo fazermos pelo estudo clínico da SIDA e do vírus que está na sua origem – o VIH. Por junto e hoje por hoje, VIH/SIDA. Sete letras que congregam, também elas, muito mais. A dedicação a uma causa que, nunca por nunca, poderá cair no esquecimento. Um esforço permanente e aberto às parcerias que atuam dentro e para além da esfera do sistema de saúde. Um compromisso que tem tudo para continuar a dar certo. Porque assumido sem protagonismos, com humildade e generosidade. O futuro da APECS passará por aí. E ponto final.

As seguintes empresas associam-se à comemoração do

30ºaniversário da APECS

  • Gilead

  • Janssen

  • ViiV